Sonho um breu imenso,
em nenhuma cor enxergo.
Sozinha, medo intenso,
à escuridão me entrego.
Por minha vista dilatada
pesadelos entram sorrateiros.
Inerme, desconsolada,
sonho um outro paradeiro.
Espero que a aurora venha
(Sonho, sonho que sinto.)
e sua luz me tenha.
(Só, só sei que me finjo.)
